Este trabalho é fruto de pesquisa de campo,da disciplina Identidades Culturais da Pós-Modernidade,ministrada pela Professora Doutora Vilma Mota Quintela com o objetivo de Salientar a valorização da Praça São Francisco como Patrimônio Cultural não só da população de São Cristóvão mais sim da Humanidade. A partir de uma pesquisa de campo, com captura de imagens, aplicação de questionários e entrevistas com os moradores da cidade de São Cristovão foi possível notar a importância da praça para população e como está repercurtindo o seu título de patrimonio da humanidade.
A Praça São Francisco representa o coração da parte alta de São Cristóvão, constituída para ser o centro da cidade e abrigo das estruturas políticas, judiciais e religiosas. O espaço foi construído no final do século XVI e início do século XVII e permanece ao longo desses mais de quatrocentos anos uma rica fonte de resgate histórico e também de identidade.
O próprio nascimento da Praça e seus entornos são merecedores de atenção, sendo um legado do período da União Ibérica. Nesse contexto, o local apresenta influências tanto portuguesas como espanholas, contribuindo para essa visível riqueza histórica.
Do ponto de vista arquitetônico, da Praça São Francisco é possível apreciar o palácio do período colonial onde funciona o Museu Histórico; e também prédios das ordens religiosas, como o Museu de Arte Sacra e o Convento de São Francisco. Todos eles continuam praticamente com a mesma feição de quando fundados.
Palco principal das manifestações artístico-culturais, o folclore é um dos exemplos de como a área é utilizada pelo seu povo.A Praça São Francisco tem grande importância na formação identitária da população de São Cristovão,para os moradores mais velhos a praça remete as missas,os coretos,as prossições as quais vivenciaram e fizeram parte de sua vida,para outros é a praça dos casais de namorados em dia de domingo que passeavam de mãos dadas, é também a praça dos grandes eventos culturais,para cada morador a praça de alguma maneira teve um importância diante de suas vivências na construção de sua identidade. Em nossa pesquisa de campo encontramos algumas dificuldades, dentre as quais , as que mais nos deixou surpresos foi a falta de conhecimento da população a respeito do registro da praça como patrimônio da humanidade e o descaso de alguns moradores, já conhecedores desse título, com relação a necessidade de preservação do espaço físico da praça. Contudo, constatamos que a nossa pesquisa nos acrescentou mais um leque enriquecedor do nosso crescimento cultural. Fez surgir em nosso íntimo a sensação de querer divulgar, proclamar essa importante conquista da nossa população nosso estado.
